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Pukara de Quitor, uma fortificação perto de San Pedro de Atacama

No dia 15 de outubro de 2004, Ayumi Miyazaki, Nei e Giani Maldaner, na viagem ao Deserto do Atacama, no Chile, visitaram Pukara de Quitor. Confira o relato de Nei!

Dia 16 - Pukara de Quitor

Nosso plano neste dia era conhecer as vizinhanças do local e fazer passeios curtos para não nos cansarmos muito, pois em dois dias estaríamos voltando.

Decidimos ir a Pukara de Quitor, uma fortificação perto de San Pedro de Atacama, onde os atacamenhos se defenderam dos Incas e depois os Incas se defenderam por vinte anos dos espanhois. Depois seguiríamos até uma igreja perto de San Izidro e de tarde iríamos para a região sul, mais perto também do Vale da Lua que são nas ruinas de Tulor.

Porém, não saímos logo. A Ayumi encontrou amigos do Brasil, inclusive o amigo Amilcar, de Porto Alegre (RS) que estava com outros dois companheiros. Iferente de nós, eles seguiam caminho para a Bolivia. O Amilcar já esteve 7 vezes no Atacama.

A amizade e a simpatia deles fez a gente ficar um tempo por ali, onde trocamos idéias sobre a ida para os Geysers, pois eles iriam na próxima madrugada. Falamos muito sobre a estrada, e eles nos contaram que jé tinham furando 5 pneus e estava com 3 estepes. Pode?

Depois de um bom papo, seguimos para Pukara. Um calorão danado, mas mesmo assim subimos, eu e a Ayumi na frente e o Giani veio depois.

Valeu muito subir e ficar avaliando a organização do local e voltar no tempo, em 1500. Subimos no topo e ficamos ali observando San Pedro, os vulcões, os vales... Aguardamos o Giani chegar, e junto com ele chegou um Chileno que é engenheiro e trabalha nas minas. Foi muito legal, ficamos conversando muito e ele nos acompanhou durante toda a tarde nos passeios.

Depois de Pukara de Quitor fomos em outro Morro ali ao lado, muito mais alto. Nosso novo amigo chileno nos acompanhou toda a caminhada. Foi legal, pois trocamos muitas idéias sobre o Chile, sobre os governos, os países que crescem mas a população não!!!

O vento estava mutio forte, parecia que ia levar a gente. De cima pudemos ver todos os lados do deserto e também o Vale da Lua e a Cordilheira do Sal, por onde tínhamos passeado no primeiro dia. O Vale Verde, por onde vinha as águas do Rio Grande que corta San Pedro, agora é todo canalizado por pedras e cimento.

Ali em cima conheci um pouco de Gabriela Mistral, que ganhou o Premio Nobel em 1945. Mais alguns momentos de reflexão e seguimos adiante. No topo do morro tem uma Cruz onde, em diversas línguas, está escrito: "Meu Deus, por que me abandonastes?" Isto é uma homenagem aos lideres índios, que foram executados pelos espanhois para dominar o povo e incutir novas idéias e religião. Isso me fez refletir novamente sobre as questões da intolerância, das pessoas que não aceitam outros terem idéias divergente.

Comentei que o INEMA me fez mudar muito e aceitar as diferenças, outros valores, pois cada área, cada grupo tem suas verdades, seus gostos, sua maneira de sentir, de ser feliz, de se arriscar. E assim nos respeitamos cada um, do seu jeito. Para mim, sem dúvida, foi meu grande aprendizado, pois através so INEMA posso enteder outras coisas, aceitar e tolerar o que antes eu não aceitava ou não achava certo.

O que era para ser uma visita rápida, levou a tarde toda. Quando estávamos descendo começou a aparecer outros turistas, pois nada melhor do que a tardinha, ao invés do sol escaldante que pegamos. Mas foi ótimo, estávamos sós naquele imenso morro que nos permitiu tamanhas reflxões.

No final da descida fomos para um pequeno museu que tinha ali em baixo, tempo para descansar. Depois fomos até a Praça de Quitor, onde estava a Ayumi conversando com um pessoal Chileno que faz Assistência Social na região. Eles nos deram ótimas dicas de lugares para conhecermos. Um destes lugares foi a cidadezinha de Rio Grande.

Ali encontramos 3 jovens que descereram o morro pelos paredões. Foi legal ver como desciam correndo onde nós nem teríamos coragem de descer. Conversamos bastante com eles.

Nesta praça tem um arco com um índio esculpido na sua entrada e outro no próprio arco. Atrás tem uma caverna de uns 20 metros de subida. Eu entrei nela, mas estava muito escuro, então voltei para pegar o flash. Quando entramos todos, o Giani iluminava com a câmera de vídeo, assim seria possível irmos até o final. O problema foi que terminou a bateria da câmara e tivemos que sair. Encontramos ali mais um brasiliero, de Santos (SP), que estava trabalhando em uma loja de vinhos em Calama. Logo após entramos no carro e fomos então achar a Igreja San Izidro. No caminho encontramos nossos amigos de Jeep, Amilcar disse que iriam ver o Pukara de Quitor, combinamos de nos vermos depois.

Seguimos passando por um, dois, cinco riachos. Encontramos a igreja mais não achávamos jeito de subir. Como já estava escurecendo, voltamos e deixamos para outro dia fazer a visita á igreja.

Na volta como a bateria da câmera já estava carregada, descidimos ir naquela gruta novamente. Foi ótimo! Com a luz pudemos ver a caverna, onde tínhamos que ficar escalando pedras, grandes pedras subidas. Me impressionei com a destreza da Ayumi e do Giani também. Seguimos assim com a luz da câmera apagadno toda hora. Deveríamo ter trazido uma lanterna, mas o carro ficava distante. Seguimos adiante até chegarmos no final, que abria um buracão. Ficamos um tempo lá e depois voltamos. A medida que voltávamos por dentro da caverna, víamos as pedronas quase caindo, um perigo. Fomos descendo até sair, Já era noite.

Fomos para o Hotel, jantamos e fomos dormir. Acabamos não vendo mais nossos amigos naquele dia.

Fonte: Nei Eugenio Maldaner
Cidade: Pukara de Quitor-Atacama-Chile-EX
Fotos: Nei Eugenio Maldaner
Publicado: Tatiana Lopes <%insert_data_here%>

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