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Viagem p/Machu Picchu com volta via Santiago de Chile.
Viagem p/Machu Picchu com volta via Santiago de Chile...
de um mochileiro de 63 anos.Oi mochileiros acima de 55 anos, aposentados, portanto pessoas que tem a possibilidade de escolher a data da viagem e assim viajar na época do ano mais conveniente. Sou alemão, tenho 63 anos. Caso alguém quer planejar a próxima viagem comigo (patagônia??!!) entre em contato, dieterauricht@uol.com.br . Desculpam o meu português.
Tentei encontrar uma companhia de viagem durante meses, mas não consegui e assim viajei sozinho. Escolhi novembro/dezembro para esta viagem, sabendo que na primavera todo é mais suave, até o frio das montanhas e o
calor do planalto boliviano durante o dia.
Lago Titicaca
Evitei a onda de férias de Brasil e Argentina, portanto não tinha problemas com hotéis e meios de transporte cheios. Até Cuzco, que se torna cada vez mais um ¨must¨ para o turismo internacional não estava superlotada e os descontos nos hotéis, hostales e residências era normal. Encontrei turistas de todo mundo, especialmente Japão e Europa, beneficiado pela fraqueza do US$.
Tirei da internet e do side www.mochileiros.com os relatórios ¨21dias por terra cortando quarto paises¨ de Maverdi e ¨Diário de um mochilão para Machu Picchu¨ de Roberto Fukasawa e baseado nestes planejei a minha viagem. Portanto era muito fácil, pois os destinos estavam fixados e nos pequenos detalhes a solução chegou na hora. A viagem durou 23 dias = 22 noites. Gastei 850 US$, não contando os 100 US$ roubados
O meu roteiro foi o seguinte:
São Paulo – Corumbá /fronteira Brasil/Bolívia – trem St. Cruz – St. Cruz – Sucre/Potosi – Ujuni –
17/11. quarta: S.P.- Corumbá. Já tinha comprado c/antecedência a passagem de S.P. p/Corumbá. Era a viação Andorinha saindo do terminal Barra Funda. O preço da passagem era 145,91 Reais, US$52. Não queria ir com táxi, então do apto. em Moema peguei o ônibus na Av. St. Amaro para a Praça da Bandeira e de la com Metro p/o terminal. A partida era às 11.00 horas, mas cheguei já às 10.00 horas. Encontrei um peruano, o Torres, que já tinha feito esta viagem e com ele resolvi as ultimas duvidas sobre a viagem até St. Cruz. O Torres é de Lima, foi com avião até Iquitos e depois com lancha p/Tabatinga e de la com avião via Manaus p/S.P. Ele não tinha carimbo de entrada no Brasil, o que provocou uma discussão com a Policia Federal em Corumbá.
Às 11.00 em ponto o ônibus começou o caminho para Corumbá. Tinha no maximo 25% dos assentos ocupados. O ônibus era confortável, limpinho, um dos melhores que usei durante a viagem. Fiquei impressionado com as favelas tipo tijolo a vista que começam invadir cada vez mais a cidade, pois faz muitos anos que não passei por este caminho. Mas uns minutos depois entramos em campos abertos, todo verde, muito bonito. Chegamos às 19.00 horas
18/11. quinta: Chegada na rodoviária Corumbá e Policia Federal as 09.30 como previsto. Carimbamos o passaporte e o ônibus seguia até a fronteira com Bolívia. Carimbamos o passaporte, mostrando o certificado internacional (amarelo) da vacina contra a febre amarela.
Deviam dar-nos uma ficha de entrada na Bolívia, mas não deram e na saída da Bolívia paguei 20 bolivianos de multa pela falta desde documento. Deve-ser um acordo entre os postos da fronteira boliviana para conseguir um pouco dinheiro a mais.
Entramos novamente no ônibus, que nos levou mais
O trem saiu com 20 minutos de atraso. O bilhete sai em nosso nome com numero de nosso documento e na entrada da estação tem a policia e o exercito checando o bilhete e a pessoa com o documento mencionado. Portanto é difícil comprar o bilhete com antecedência.
O trem é velho, os trilhos mais ainda. O trem balançava muito, aparecia que ia sair dos trilhos em cada momento. A vegetação encosta no trem e era necessário ter cuidado pondo a cabeça fora da janela. As estações eram abandonadas, vidros quebrados, portas arrancadas, etc. Quando o trem parava inúmeras mulheres e crianças tentavam vender frutas da região, frango frito ou empanado, artesanais, água mineral etc. As nove da noite o trem para 30 minutos numa aldeia maior. Tinha muitas barracas para vender comida. Comi um espeto de frango e tomei um suco de laranja, 5 bolivianos, 0.60 US$.
De volta no trem Torres e eu ocupamos 2 bancos, um em frente do outro, esticamos as pernas e eu dormi logo.
19/11. sexta: chegada
p/Sucre para as 16.30, 100 bolivianos, 12.5 US$. Despedi-me dos dois peruanos, que queriam ir
via Cochabamba até
ônibus. Saindo da estação bi modal trem/ônibus tem no outro lado da avenida o hotel Suécia, mas
Eram 25 bolivianos, 3,10 US$ a noite em quarto com cama p/casal, com banheiro separado.
Paguei, fiz a barba, tomei uma ducha, carreguei a câmera digital e fui dormir duas horas. Saí de
novo com super-disposição. Sentei-me na esplanada cercado por alguns meninos que queriam ver
o foto que tirei deles na câmera digital. Esperei a abertura da farmácia. Como sabia da doença da
altura, que no mínimo dura 2 dias, arrasando uma pessoa com dores de cabeça incríveis, queria comprar Sorochepills.
A senhora muito simpático disse que não precisava uma caixa inteira, 4-5
(1,5 bolivianos cada) iam resolver o problema. Assim foi, tomei logo uma e 3 horas depois outra.
Na notei nada da doença da altura.
O ônibus p/Sucre saiu às 16.30
20/11. sábado: Chegada em Sucre as 08.30. Fui comprar o bilhete para Potosi, 15 bolivianos. Era o ultimo lugar disponível. Após 3 horas de viagem chegamos a Potosi.
Chegando a Potosi, comprei a passagem para Ujuni no outro dia. Saindo da estação, tem no outro lado um hotel. Estava cansado e fiquei logo com este, 70 bolivianos 8.75 US$, com café de manha ou chá de coca. Tomei chá de coca.
A tarde passei na cidade e na parte antiga uns 10 minutos a pé do meu hotel. Na parte antiga encontrei bonitos hostales com pátio interno por 35-40 bolivianos. A parte velha é bonita e tem ser visto. Há uma feira grande, aonde se vende de tudo. Vendeu-se pés de vaca, cabeça, de vaca, de porco ou de carneiro etc. Perguntei-me onde se vende a parte boa da carne? .
21/11. domingo: Viagem p/Ujuni. O ônibus sai em frente da agencia logo ao lado do meu hotel. Quando chegou já estava cheio, tinha só os lugares para mim e para um mochileiro argentino. O ônibus era ruim mesmo, parou três vezes p/resolver problemas. A bagagem ficou acima do ônibus, só minha e do Argentino ficaram no porta-bagagem traseiro.
A estrada é de terra.. Meu saco de viagem chegou com uma crosta de pó. Não tinha imaginado o altiplano assim, tudo cinzento, as poucas casas feitas com tijolos da própria terra. Vi arados de madeira puxada por uma vaca. Vi verde nenhum, mas as vacas e carneiros estavam catando qualquer coisa.
Chegamos a Ujuni às 22.00 horas, com 2 horas de atraso. Tinha muito pessoal de agencias para vender a excursão para o lago de sal de 1- 3 ou 4 dias. Fiquei com Patrícia e comprei a excursão de um dia, 20 US$. Patrícia ajudou na escolha do hotel, até foi comigo para la. Hostal Sajama, 40 bolivianos, 5US$. Tirei tudo do meu saco de viagem e fui com ele abaixo da ducha. No outro dia o saco estava limpinho e seco.
22/11. segunda: Ujuni, lago de sal,
É incrível a sensação que você tem no lago de sal. Só você o branco do sal e o azul do céu.
Visitamos a Islã Pescado, como os outros são picos de montanhas saindo do lago de sal, você entra na ilha pagando um pequeno valor. É a ilha dos cactos gigantes. Eles crescem
De volta a Ujuni, Patrícia estava a nossa espera. Ela tinha comprado para mim a viagem de Ujuni para
23/11. terça:
24/11. quarta:
Na entrada do hotel estava uma mulher e dois homens. Fiquei ao lado para esperar o micro ônibus da agencia, com minha bolsa tiracolo firme no ombro. De repente a mulher diz, ¨ai o Sr. esta todo sujo atrás¨. Um dos homens com um maço de lenços de papel na mão disse, isso veio de lá acima. Olhei para cima e os dois homens começam limpar me. Passaram segundos, ouvi gritos, ladrones, ladrones. Era o pessoal do hotel. Os três fugiram, olhamos para minha bolsa, estava toda fechada e achamos que não tinham tempo p/tirar alguma coisa. Dentro do hotel notei a falta da porta moeda com 50 US$ e 420 bolivianos e do segundo bolso os óculos do sol. E acima disso o blusão cheio de chocolate liquido.
Trocei o blusão e fomos p/Chacaltaya. Duas horas num micro ônibus subindo por muitas curvas, chegamos a
A tarde fui novamente para a rua Sacarnaga, gostando a movimentação desta rua.
À noite fui comer no¨Pollo de Copacabana¨, uma rede de restaurantes tipo Mc.Donalds e Burger King. Alias têm tantos desde tipo de restaurante e aparece que eles gostam muito esta comida.
No restaurante notei novamente a divisão entre os 15% de brancos/mestiços e os 85% de indianos da Bolívia. Os preços eram um pouco mais altos do que em restaurantes na rua Sacarnaga, eu vi só brancos neste restaurante, que estava cheio. O pessoal do restaurante era indiano, (eles preferem ser chamados descendentes da raça indígena).
Não fui para Tiwanaku, mas lendo sobre este lugar da época pré-inca, recomendo ficar mais um dia
25/11. quinta:
Para ver mais a volta da estação tomei um ônibus 1 hora mais tarde. Os ônibus saem pelo menos 1 por hora. Tomei um copo de suco de cenoura e um de abacaxi, tem muitas estantes de venda desde suco tirado na hora. Na verdade eles preparam tanto que você recebe 2 copos de cada suco, 4 bolivianos, 0.50 US$. Sai p/Copacabana as 10.30, três horas para chegar lá.
Tinha programado de ir p/o hotel Ambassador. Na chegada tinha um rapaz esperando com cartão desde hotel e eu fui com ele. 50 bolivianos mais 10 para o café de manha a moda americana. O hotel é o melhor da cidade. O quarto era grande, senti-me
26.11. sexta: Copacabana, ilha de sol. Saímos para a excursão ilha do sol, 25 bolivianos, a volta das 09.30. É tranqüilizante a viagem de barco no titicaca, céu azul, água azul, de uma clareza incrível. Após mais ou menos 2.30 horas chegamos à ilha. Visitamos um pequeno museu e seguimos com um guia até as ruínas pré-inca, no outro lado da ilha. De la cada um seguiu o seu caminho. Existe uma trilha que travessa a ilha com mais ou menos
Jantei no mesmo restaurante do dia anterior. O restaurante é bem freqüentado e tem musica ao vivo.
27.11. sábado: Copacabana – Puno – Cuzco.Tem mais do que uma companhia que sai para Puno/Cuzco. Fiquei com minha agencia ao lado do hotel e comprei a viagem, 75 bolivianos num ônibus leito.
Era o dia da nossa Senhora, a virgem de Copacabana, Patrona de Bolívia e do exercito boliviano. As ruas estavam cheios de turistas bolivianos. Vendiam-se velas e pétalas de rosas. O exercito tocando musicas. Visitei a igreja, que aparece ter não mais do que uns 20 – 30 anos. Muito grande, os torres e telhado revestido com azulejos. Vendo o interior e o altar, acreditei que a igreja foi construída nos anos 1653. O altar é bem no estilo desta época, revestido com muito ouro e prata. Às 12 horas começou a procissão pela cidade até o lago. Soldados do exercito carregavam a virgem. Colocavam a virgem acima de um barco e este acompanhado de muitos outros barcos começaram a viagem no lago.
Eu tinha que ir embora, pois o ônibus ia às 14.00 horas. O ônibus era quase vazio. Na fronteira todu fácil, carimbar passaporte no lado boliviano (pagar a multa de 20 bolivianos por falta do papel de entrada), ir a pé até o lado peruano, carimbar o passaporte e preencher o papel de entrada no Peru. Trocar dinheiro, um US$ 3,3 soles. Na viagem para Puno a paisagem não muda muito em relação ao Bolívia, as mesmas casas feito com tijolos da própria terra, só agora coberta com chapas de zinco. Vi segunda vez um arado de madeira puxado por uma vaca.
Chegamos a Puno às 16.00 horas, 15.00 horas de Peru. O ônibus p/Cuzco ia só ás 20.30, portanto tempo para visitar o lado peruano do titicaca (20 soles). Fomos ver os uros que vivem nas ilhas flutuantes. Aqui encontrei Carola de Berlim (Alemanha), que era apaixonado por Bolívia. Ela dava aulas particulares em inglês para se sustentar. Ela foi para Peru para desde modo (saindo e novamente entrando na Bolívia) prolongar o visto por mais noventa dias.
Os uros estavam bem preparados para a visita de turistas, via-se que era só show, e pagou-se mais 5 soles para ver isso, mais 3 soles para fotografar aquilo, etc... AS 20.30 saímos com o ônibus para Cuzco.
28.11. domingo: Cuzco. Chegamos às 4 horas de manha. Alguns decidiram de continuar dormir no ônibus o que era possível até ás 06.30, mas a maioria saiu como eu. Tinha vários pessoas com placas e fotos de hostales e hotéis. Tinha pesquisado 2 na internet, mas o taxista não os conheceu. Assim fiquei no hotel Cristales. Combinei o preço, que de 35 soles caiu para 28. O dia da chegada, mais ou menos ás 5.00 horas da manha, não era cobrado. Assim cansado como estava, tirei a roupa e caiu na cama e dormi até as 08.30.
O hotel é muito bem localizado, perto de todo. Bem que a cidade é pequena e nada é longe. Fui para o centro, e achei a cidade muito bonita com muitos monumentos bem conservados, jardins e praças lindos. Conforme nosso presidente, aparecia que não estive na América de Sul. Pesquisei outros hostales e residências, achei numa rua lateral da praça das armas a hospedagem Esperadeiro, 15 soles, uma pessoa, 2 = 25, 3 = 36, mas muito precário mesmo. Nos hostales mais bonitos, o preço era de
A noite subia para a rua Quincapata, 2 ruas acima da rua do hotel Cristales. Em todos os lugares vi sinais da época inca, que mostra que a cidade chegou até aqui, já na subida das montanhas. Um espetáculo de luz, vendo a cidade lá embaixo. Ir para a direita até o fim da rua e descendo encontra-se novas ruas e praças não visitados durante o dia.
De manha já tinha comprado a excursão para Machu Picchu, como era domingo não poderiam confirmar para segunda e então comprei p/terça. Pesquisei muito, 110 US$ todo incluído, trem ida e volta, ônibus da estação até a entrada de Machu Picchu, guia, e a agencia ia até o hotel p/levar-me até a estação. Combinamos para ás 05.20 de manha na terça.
29.11. segunda: Cuzco. De manha escrevi p/os amigos e parentes os postais, que tinha comprado na minha agencia, que vendeu também os selos. Mely tours, cuesta del almirante 214, na rua do lado da igreja, descendo do hotel Cristales. Comprei na agencia a viagem até Tacna, 70 soles, depois vi na estação rodoviária, que o ônibus custava só 40 soles. Bem que evitei uma viagem com táxi até a rodoviária e no dia da viagem foram levar-me até a rodoviária. Em dinheiro ia gastar menos 15 soles. Portanto sempre que pode, compre as passagens na rodoviária diretas. A senhora da Mely tours explicou –me diretinho sobre como passar de Tacna para Aricas.
Passei novamente pela cidade, fui até o mercado, em frente da estação do trem p/Machu Picchu, na rua Santa Clara. Tomei novamente suco tirado na hora, de abacaxi, 2 copos por 2.5 soles. No mercado tem bancos para sentar mais ou menos
igreja na rua Plateros achei um restaurante bonito e relativamente barato. Comi salada, 9 soles, alpaca grelhada, 16 soles, 1 cerveja, 5 soles, sobremesa, 5 soles, total 35 soles = 10,6 US$.
30.11.terça: Machu Picchu. Pontualmente ás 05.20 chegou uma pessoa da agencia para me levar até a estação. Lá tinha muitos mochileiros para fazer a trilha inca. Eu tinha desistido, pois conforme relatório na internet, não é fácil esta caminhada, especialmente na minha idade. A viagem de trem são 4 horas, mas estas passam muito rápido com tanta gente alegre a nossa volta. No meio do caminho saíram os mochileiros para iniciar c/guia a sua caminhada de 3 ou 4 dias. Subimos com ônibus até a entrada do parque Machu Picchu, mais 15 minutos a pé, e lá estava Machu Picchu. Lindo! Incrível! Como escolheram este lugar no meio da mata? O rio urabamba lá embaixo já seguindo para o amazonas. Como conseguiram levar as pedras algumas enormes, até lá? Como fizeram os terraços e levar a terra até estes, para cultivar os produtos para o seu sustento? O que deu a eles a força, pois olhando para os terraços a comida com certeza não era farta. Mais perguntas do que respostas.
Quem não fez a trilha inca, mas sente força pode subir a montanha de Machu Picchu, lá acima tem casas construídas para vigiar a zona à volta. Deve-se ter uma vista incrível. Quem quer, deve subir até as 13.30 horas, cada visitante é registrado e depois fechado o acesso. Quem não quer perder o trem, deve estar de volta na estação ás 15.30, ou vai dormir na aldeia á volta da estação. Diz-se que demora umas duas horas, subindo e descendo firme. Dois rapazes ingleses subiam ás 13 horas e estavam de volta ás 15 horas. Suando, mas feliz.
01.12. quarta: Cuzco – Puno – Tacna. De manha fui dizer adeus à cidade de Cuzco, já com saudades dela. No hotel esperei a agencia para me levar ao terminal e disse adeus a todos. O ônibus Saiu ás 14.30. Ônibus com dois andares muito confortável. Passamos novamente por Puno, já às 21.00 horas da noite. Uma pausa de 30 minutos no terminal Puno para comer, e depois seguimos p/Tacna.
02.12. quinta: Chegada em Tacna as 7 horas de manha, portanto 17 horas de viagem. No terminal muitas taxistas para levar turistas até Arica. Ele tem carros grandes, juntam 4-5 pessoas, cada um paga como no meio caso 12 soles, e sem problemas chega-se a Arica um trajeto de mais ou menos 1 hora. Eles levam-nos direto a policia da fronteira peruana, entregamos o papel que recebemos na entrada do Peru e a policia carimba os passaportes. Depois na policia de Chile, preencher o papel da entrada, carimbar passaporte e o taxista leva-nos até o terminal de Arica. Eram 10.00 horas, pensei que tinha muito tempo, fui comprar o bilhete da Pluma de Santiago p/S.P., para terça-feira dia 7.12. Queria ir com Chile bus que vai quinta e sábado, mas quinta 9/12. Já estava completo.
Paguei 80.000 pesos (137 US$). A mesma viagem comprada diretamente da Pluma em Santiago custa 70.000 pesos. Mas como o Chile bus estava completo queria-me prevenir e comprei a passagem na agencia.
Queria ficar uma noite em Arica, mas como tinha de ir embora de Santiago já na terça, achei melhor seguir direto p/Santiago. Comprei a viagem de Arica p/Santiago ás 13 horas, 18.000 pesos = 31 US$. Bem eram 10.45 horas, comprei um lanche sentei-me, satisfeito curtindo a minha chegada a Chile. Ai veio a Senhora da companhia do ônibus e perguntou nervoso, se queria perder o ônibus. Eram 12.45, portanto tinha esquecido perguntar pela diferença do horário entre Chile e Peru. Engoli meu lanche e corri para a saída do ônibus, aonde cheguei mesmo como ultimo. A bagagem foi novamente rigorosamente revistada. Saída ás 13 horas, passando por um dos desertos mais secos do mundo. Algumas vezes poder-se-ia ver o pacífico.
03.12. sexta: Chegada
Agora procurar um hotel. Tinha anotado 2 endereços de hostales e o albergue da juventude, na calle cienfuegos, 151. Um era Rucaweguesthouse, na Av. Espanha 62, fone 56 02 6886382. Eles cobram
Tomei banho, descansei peguei um mapa da cidade na recepção e saiu p/jantar. Entrei num barzinho comi pão com lombo, um chope de meio litro de cerveja, 8.000 pesos, 13,7 US$. Na frente tem um supermercado e comprei frutas e iogurte para sobremesa.
04.12. sábado: Santiago. Fui com metro até a estação Baquedano e de lá a pé até o parque da cidade, subi com o elevador e depois a pé até o santuário de la imaculado concepção, virgem de cerro San Cristobão. A vista de lá é fantástico, para todos os lados da cidade até as montanhas cobertas de neve. A maioria das pessoas eram turistas. Desci a pé e peguei o metro até a estação Universidade de Chile e entrei no calçadão do Passeo Ahumada. Neste passeo até a praça das armas e de lá até o mercado e nas ruas da esquerda e direita tem quase todo o que deve ser visto de prédios históricos
05.12. domingo: Santiago. Passei novamente pelo calçadão, fui até o palácio Moneda, infelizmente a praça em frente estava em obras e fechado com tapumes, mas dava para ver o palácio. Depois fui para o mercado, la dentro tem muitos restaurantes servindo comida à base de peixe e mariscos. Novamente muitos turistas. À tarde fui para a estação central, queria comprar uma viagem para Segunda para Vale Nevado ou Los Andes. Não encontrei e como era domingo era difícil obter informações. Fui a pé até o calçadão e deixei-me novamente envolver com a vida do centro da cidade.
06.12. segunda: Santiago – Viña del mar – Santiago. Como não tinha achado ônibus p/Val Nevado ou Los Andes, fui para a estação central e comprei a viagem ida e volta para Viña del Mar. O preço 4600 pesos, ida e volta, 7,9 US$. Sai as 09.30, mas tem ônibus quase cada hora. São
Na terça quando fui ao terminal da estação ¨Universidade de Santiago¨, vi que os ônibus partem desde terminal p/Valle Nevado, Los Andes e Portillo. Portanto se quer ver neve, vai para este terminal.
07.12. terça: Santiago – São Paulo. Levantei, arrumei a minha bagagem pela ultima vez, tomei o café de manha e fui com metro até o terminal ¨Universidade de Santiago¨. O hotel já tinha pagado na noite anterior. Cheguei ao terminal as 08.30, fiz meu check-in na Pluma. Juntei os pesos e trocei as notas que sobraram, recebendo 15 US$, com o resto das moedas comprei chicletes e chocolates para a viagem. Como comprei a minha passagem com antecedência, tinha escolhido um bom lugar. O ônibus estava quase cheio, só 4 lugares vazios.
O Ônibus saiu às 9.00 horas. O Pessoal era o motorista e dois ajudantes, que serviram café e lanches, limparam o ônibus e avisaram sobre coisas importantes. Seriam 57 horas de viagem, com a volta de 45 pessoas num espaço pequeno.
Para a fronteira o bus subia curvas e mais curvas com vistas fantásticas sobre as montanhas. Passamos pelo Aconcágua, monte mais alto do mundo fora das himalaijas, com
Na fronteira a policia de Argentina e Chile estão no mesmo prédio, o ônibus entra e todos saem. Os documentos já com antecedência eram recolhidos pelo pessoal da Pluma, a bagagem era checada só por amostra, e assim seguimos em menos de 30 minutos, agora descendo para a planície de Mendonza. À noite paramos para jantar. Era incrível o preço, cerveja, garrafa de um litro e um pão com lombo enorme por 8,5 pesos = 3US$.
08.12. quarta: Santiago – São Paulo. De manha chegamos a Uruguaiana, passamos à fronteira, todos batendo palmas, estávamos de volta no Brasil. À noite chegamos a Porto Alegre, aonde já saíram alguns passageiros.
09.12. quinta: Chegada
Só para informação:
Durante a minha viagem, 1 US$ = 8 bolivianos, 3,3 soles, 580 pesos chilenos, 3 pesos argentinos.
Na Bolívia e no Peru é fácil pagar em dólares, especialmente as passagens e os hotéis. No Chile também se aceita valores altos
Perguntas?
Meu e-mail esta no inicio do diário.
Abraços Dieter
Voltar sem ser por Santiago!
Eu queria ver Santiago. Sem querer ver Santiago e sabendo o que sei hoje, ia mudar o roteiro um pouco.
Subida de St. Cruz via Cochabamba até
Volta de Cuzco até Arequipa, ver o cânon mais profundo do mundo,
De Arica com ônibus até San Pedro da Atacama uma vila no deserto encostado aos Andes (2 dias). San Pedro é uma atração turística grande, mundialmente conhecido pelos mochileiros. De lá, se tem sorte com trem até Uyuni (vai só uma vez por semana) ou com bus (diário). Em Uyuni conforme meu Diário. Depois voltar via Potosi - Sucre - St. Cruz - Quijarro com trem, etc.
Qualquer pergunta, eu estou aqui.
Abraços Dieter
Oi Maycon,
A sua idéia de ir até Pedro da Atacama conforme acima e depois via Salta – Assuncion – Foz de Iguaçu para SP acho valido.
Cheguei agora da minha viagem de 58 dias. O fim foi Santa Cruz direto até Assuncion/Cidade de Leste, á pé pela ponte de amizade para Foz de Iguaçu e de lá para São Paulo.
Tenho pelo menos 10 razões fortes para não sugerir este caminho. Atraso, chuva, poeira, lama, policia anti-drogas, mais caro etc., mas para mim valeu pela experiência e de curtir um pouco aventuras.
De Santa Cruz até Cidade de leste paguei 50 US$ no terminal Santa Cruz, era uma companhia de Paraguay (correndo todo bem 36 – 40 horas). Foz de Iguaçu – SP 18 – 19 horas com sorte, nosso bus entrou na malha fina resultado 5 horas de atraso. Paguei 111 Reais de Foz de Iguaçu até SP.
O mais barato e mais rápido é sem duvida voltar via Santa Cruz – trem da morte - Corumbá – SP.