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Viagem p/Machu Picchu com volta via Santiago de Chile.

Viagem p/Machu Picchu com volta via Santiago de Chile...

de um mochileiro de 63 anos.
Oi mochileiros acima de 55 anos, aposentados, portanto pessoas que tem a possibilidade de escolher a data da viagem e assim viajar na época do ano mais conveniente. Sou alemão, tenho 63 anos. Caso alguém quer planejar a próxima viagem comigo (patagônia??!!) entre em contato, dieterauricht@uol.com.br . Desculpam o meu português.

Tentei encontrar uma companhia de viagem durante meses, mas não consegui e assim viajei sozinho. Escolhi novembro/dezembro para esta viagem, sabendo que na primavera todo é mais suave, até o frio das montanhas e o

calor do planalto boliviano durante o dia.

Lago Titicaca

Evitei a onda de férias de Brasil e Argentina, portanto não tinha problemas com hotéis e meios de transporte cheios. Até Cuzco, que se torna cada vez mais um ¨must¨ para o turismo internacional não estava superlotada e os descontos nos hotéis, hostales e residências era normal. Encontrei turistas de todo mundo, especialmente Japão e Europa, beneficiado pela fraqueza do US$.

Tirei da internet e do side www.mochileiros.com os relatórios ¨21dias por terra cortando quarto paises¨ de Maverdi e ¨Diário de um mochilão para Machu Picchu¨ de Roberto Fukasawa e baseado nestes planejei a minha viagem. Portanto era muito fácil, pois os destinos estavam fixados e nos pequenos detalhes a solução chegou na hora. A viagem durou 23 dias = 22 noites. Gastei 850 US$, não contando os 100 US$ roubados em La Paz. O mais caro era a visita a Machu Picchu, 110 US$, e a volta de Santiago p/S.P. 121 US$.

O meu roteiro foi o seguinte:

São Paulo – Corumbá /fronteira Brasil/Bolívia – trem St. Cruz – St. Cruz – Sucre/Potosi – Ujuni – La Paz – Copacabana – Puno – Cuzco – Machu Picchu – Cuzco – Tacna – Arica – Santiago – Viña del Mar – Santiago – S.P.

17/11. quarta: S.P.- Corumbá. Já tinha comprado c/antecedência a passagem de S.P. p/Corumbá. Era a viação Andorinha saindo do terminal Barra Funda. O preço da passagem era 145,91 Reais, US$52. Não queria ir com táxi, então do apto. em Moema peguei o ônibus na Av. St. Amaro para a Praça da Bandeira e de la com Metro p/o terminal. A partida era às 11.00 horas, mas cheguei já às 10.00 horas. Encontrei um peruano, o Torres, que já tinha feito esta viagem e com ele resolvi as ultimas duvidas sobre a viagem até St. Cruz. O Torres é de Lima, foi com avião até Iquitos e depois com lancha p/Tabatinga e de la com avião via Manaus p/S.P. Ele não tinha carimbo de entrada no Brasil, o que provocou uma discussão com a Policia Federal em Corumbá.

Às 11.00 em ponto o ônibus começou o caminho para Corumbá. Tinha no maximo 25% dos assentos ocupados. O ônibus era confortável, limpinho, um dos melhores que usei durante a viagem. Fiquei impressionado com as favelas tipo tijolo a vista que começam invadir cada vez mais a cidade, pois faz muitos anos que não passei por este caminho. Mas uns minutos depois entramos em campos abertos, todo verde, muito bonito. Chegamos às 19.00 horas em Campo Grande, tempo de 30 minutos p/jantar e depois continuação da viagem. Dormi logo após a partida de Campo Grande e acordei só na chegada em Corumbá. Encontramos mais um peruano o Joel, voltando para Lima após entrar no Brasil por Acre e viagem até S,P.

18/11. quinta: Chegada na rodoviária Corumbá e Policia Federal as 09.30 como previsto. Carimbamos o passaporte e o ônibus seguia até a fronteira com Bolívia. Carimbamos o passaporte, mostrando o certificado internacional (amarelo) da vacina contra a febre amarela.

Deviam dar-nos uma ficha de entrada na Bolívia, mas não deram e na saída da Bolívia paguei 20 bolivianos de multa pela falta desde documento. Deve-ser um acordo entre os postos da fronteira boliviana para conseguir um pouco dinheiro a mais.

Entramos novamente no ônibus, que nos levou mais 800 metros até uma praça de táxi. Os dois peruanos e eu cambiamos cada um 100 US$ = 800 bolivianos e pegamos o táxi p/Quijarro, estação do trem. O táxi custou 3 bolivianos. Era 10.30 e o trem saia as 13.00. Tinha uma fila para comprar bilhete, mas quase nenhum turista. Pouco depois avisaram que a classe econômica = 50 bolivianos era completa. A fila sumiu, compramos a classe Pullman, alias só pode ser este, vendo o trem. Eram 115 bolivianos, 14 US$. O trem tinha 3 carruagens Classe econômica e 4 classe Pullman. A classe Pullman era no maximo 25% ocupado. Ainda tínhamos tempo para almoçar numa das barracas ao lado da estação, bife, salada, batatas fritas, seis bolivianos, 0,75 US$.

O trem saiu com 20 minutos de atraso. O bilhete sai em nosso nome com numero de nosso documento e na entrada da estação tem a policia e o exercito checando o bilhete e a pessoa com o documento mencionado. Portanto é difícil comprar o bilhete com antecedência.

O trem é velho, os trilhos mais ainda. O trem balançava muito, aparecia que ia sair dos trilhos em cada momento. A vegetação encosta no trem e era necessário ter cuidado pondo a cabeça fora da janela. As estações eram abandonadas, vidros quebrados, portas arrancadas, etc. Quando o trem parava inúmeras mulheres e crianças tentavam vender frutas da região, frango frito ou empanado, artesanais, água mineral etc. As nove da noite o trem para 30 minutos numa aldeia maior. Tinha muitas barracas para vender comida. Comi um espeto de frango e tomei um suco de laranja, 5 bolivianos, 0.60 US$.

De volta no trem Torres e eu ocupamos 2 bancos, um em frente do outro, esticamos as pernas e eu dormi logo.

19/11. sexta: chegada em ST. Cruz as 10.30 com uma hora de atraso. Comprei a viagem

p/Sucre para as 16.30, 100 bolivianos, 12.5 US$. Despedi-me dos dois peruanos, que queriam ir

via Cochabamba até La Paz. Com 2 noites sem banho, resolvi ir para um hotel até a saída do

ônibus. Saindo da estação bi modal trem/ônibus tem no outro lado da avenida o hotel Suécia, mas

150 metros olhando p/esquerda têm na esquina a residência San Estalome com farmácia ao lado.

Eram 25 bolivianos, 3,10 US$ a noite em quarto com cama p/casal, com banheiro separado.

Paguei, fiz a barba, tomei uma ducha, carreguei a câmera digital e fui dormir duas horas. Saí de

novo com super-disposição. Sentei-me na esplanada cercado por alguns meninos que queriam ver

o foto que tirei deles na câmera digital. Esperei a abertura da farmácia. Como sabia da doença da

altura, que no mínimo dura 2 dias, arrasando uma pessoa com dores de cabeça incríveis, queria comprar Sorochepills.

A senhora muito simpático disse que não precisava uma caixa inteira, 4-5

(1,5 bolivianos cada) iam resolver o problema. Assim foi, tomei logo uma e 3 horas depois outra.

Na notei nada da doença da altura.

O ônibus p/Sucre saiu às 16.30 em ponto. Alguns kilometros após sair St. Cruz o ônibus começou a subida com curvas e mais curvas para chegar ao planalto que chega a mais de 2700 metros em Sucre e a volta de 4100 metros em Potosi.

20/11. sábado: Chegada em Sucre as 08.30. Fui comprar o bilhete para Potosi, 15 bolivianos. Era o ultimo lugar disponível. Após 3 horas de viagem chegamos a Potosi.

Chegando a Potosi, comprei a passagem para Ujuni no outro dia. Saindo da estação, tem no outro lado um hotel. Estava cansado e fiquei logo com este, 70 bolivianos 8.75 US$, com café de manha ou chá de coca. Tomei chá de coca.

A tarde passei na cidade e na parte antiga uns 10 minutos a pé do meu hotel. Na parte antiga encontrei bonitos hostales com pátio interno por 35-40 bolivianos. A parte velha é bonita e tem ser visto. Há uma feira grande, aonde se vende de tudo. Vendeu-se pés de vaca, cabeça, de vaca, de porco ou de carneiro etc. Perguntei-me onde se vende a parte boa da carne? .

21/11. domingo: Viagem p/Ujuni. O ônibus sai em frente da agencia logo ao lado do meu hotel. Quando chegou já estava cheio, tinha só os lugares para mim e para um mochileiro argentino. O ônibus era ruim mesmo, parou três vezes p/resolver problemas. A bagagem ficou acima do ônibus, só minha e do Argentino ficaram no porta-bagagem traseiro.

A estrada é de terra.. Meu saco de viagem chegou com uma crosta de pó. Não tinha imaginado o altiplano assim, tudo cinzento, as poucas casas feitas com tijolos da própria terra. Vi arados de madeira puxada por uma vaca. Vi verde nenhum, mas as vacas e carneiros estavam catando qualquer coisa.

Chegamos a Ujuni às 22.00 horas, com 2 horas de atraso. Tinha muito pessoal de agencias para vender a excursão para o lago de sal de 1- 3 ou 4 dias. Fiquei com Patrícia e comprei a excursão de um dia, 20 US$. Patrícia ajudou na escolha do hotel, até foi comigo para la. Hostal Sajama, 40 bolivianos, 5US$. Tirei tudo do meu saco de viagem e fui com ele abaixo da ducha. No outro dia o saco estava limpinho e seco.

22/11. segunda: Ujuni, lago de sal, La Paz. Às 9 horas estava na rua. Saindo do hostal no lado direito dobrando a esquina tem um bar com esplanada. Tomei o chá de coca de manha muito bem servido por 11 bolivianos. As 10.30 chegou o jipe para irmos para o lago do sal. Tinha mais 2 casais holandeses com mais ou menos a minha idade e um rapaz japonês que tinha chegado nesta manha de La Paz.

É incrível a sensação que você tem no lago de sal. Só você o branco do sal e o azul do céu.

Visitamos a Islã Pescado, como os outros são picos de montanhas saindo do lago de sal, você entra na ilha pagando um pequeno valor. É a ilha dos cactos gigantes. Eles crescem 1 centímetro por ano, o mais velho tinha uma placa, informando que ele tinha 1203 anos. Descendo a ilha o guia do nosso jipe e a esposa dele, já tinham preparado o almoço, muito gostoso, bife com purê de batata, arroz e muita salada, sobremesa bananas.

De volta a Ujuni, Patrícia estava a nossa espera. Ela tinha comprado para mim a viagem de Ujuni para La Paz. O ônibus direto estava completo, então comprou a passagem até Ouro, saindo às 20.00 horas. Fui buscar o meu saco de viagem no hostal, tomei num café um chocolate quente e fui para a saída dos ônibus. O ônibus tinha problemas e chegamos com horas de atraso em Ouro. Mas tinha um ônibus saindo p/La Paz, corri p/comprar a passagem e às 13.00 horas chegamos à capital boliviana.

23/11. terça: La Paz. Tinha anotado o hotel Torino e o hostal Copacabana, queria experimentar o ultimo. O taxista levou-me p/hotel Copacabana, diária de 30 US$, qualquer coisa estava errado. Peguei um outro táxi e fui para o hotel Torino. Um quarto c/banho era 50 bolivianos. Descansei um pouco, peguei um mapa da cidade na recepção do hotel e saí. Fui à calle Sacarnaga, encontrei o hostal Copacabana, portanto o taxista levou-me para o hotel em vez de hostal Copacabana. A rua Sacarnaga e as ruas laterais têm tudo, lojas, restaurantes, agencias de viagem e hostales baratas. Comprei a excursão p/Chacaltaya e vale da lua, 70 bolivianos. Do hotel Torino para esquerda tem a alguns metros a praça com o palácio do governo e do município e um grande calçadão cheio de gente à noite. Portanto o hotel esta num dos melhores lugares da cidade.

24/11. quarta: La Paz – Chacaltaya. No lado do hotel tem o cyber-café Torino. Tomei o café de manha lá, bem servido por 12 bolivianos. Saí e fui para a entrada do hotel, aonde queria esperar até 08.10, horário combinado para ir para Chacaltaya.

Na entrada do hotel estava uma mulher e dois homens. Fiquei ao lado para esperar o micro ônibus da agencia, com minha bolsa tiracolo firme no ombro. De repente a mulher diz, ¨ai o Sr. esta todo sujo atrás¨. Um dos homens com um maço de lenços de papel na mão disse, isso veio de lá acima. Olhei para cima e os dois homens começam limpar me. Passaram segundos, ouvi gritos, ladrones, ladrones. Era o pessoal do hotel. Os três fugiram, olhamos para minha bolsa, estava toda fechada e achamos que não tinham tempo p/tirar alguma coisa. Dentro do hotel notei a falta da porta moeda com 50 US$ e 420 bolivianos e do segundo bolso os óculos do sol. E acima disso o blusão cheio de chocolate liquido.

Trocei o blusão e fomos p/Chacaltaya. Duas horas num micro ônibus subindo por muitas curvas, chegamos a 5200 metros de altura. Para chegar ao pico (5395 metros) era necessário subir uma trilha. Infelizmente o tempo estava mal e não poderia se ver muita coisa. Subindo até o pico o ar falta mesmo e cada 10 metros tinha de parar para ganhar fôlego. Fui o ultimo á chegar do meu grupo, mas também o mais velho. Vocês sabiam que a montanha mais alto de Europa , o Mt. Blanc tem só 4807 metros? Portanto escalei a montanha mais alta da minha vida. A seguir o vale da lua no outro lado da cidade, é uma coisa para dispensar, mas como era dentro do pacote fomos lá ver.

A tarde fui novamente para a rua Sacarnaga, gostando a movimentação desta rua.

À noite fui comer no¨Pollo de Copacabana¨, uma rede de restaurantes tipo Mc.Donalds e Burger King. Alias têm tantos desde tipo de restaurante e aparece que eles gostam muito esta comida.

No restaurante notei novamente a divisão entre os 15% de brancos/mestiços e os 85% de indianos da Bolívia. Os preços eram um pouco mais altos do que em restaurantes na rua Sacarnaga, eu vi só brancos neste restaurante, que estava cheio. O pessoal do restaurante era indiano, (eles preferem ser chamados descendentes da raça indígena).

Não fui para Tiwanaku, mas lendo sobre este lugar da época pré-inca, recomendo ficar mais um dia em La Paz e visitar este lugar.

25/11. quinta: La Paz – Copacabana. O ônibus para Copacabana, 25 bolivianos sai perto do cemitério, tomei um táxi do hotel Torino até lá, são 7 bolivianos. Toda La Paz, que fica num vale, tem a volta subindo as montanhas casas com tijolo a vista, e agora indo até o cemitério, e a volta da estação de ônibus poderia ver que são na maioria casas precárias com muitas ruas sem asfalto. A noite estes casas dão um espetáculo de luzes, vendo do calçadão perto do hotel, mas durante o dia...

Para ver mais a volta da estação tomei um ônibus 1 hora mais tarde. Os ônibus saem pelo menos 1 por hora. Tomei um copo de suco de cenoura e um de abacaxi, tem muitas estantes de venda desde suco tirado na hora. Na verdade eles preparam tanto que você recebe 2 copos de cada suco, 4 bolivianos, 0.50 US$. Sai p/Copacabana as 10.30, três horas para chegar lá.

Tinha programado de ir p/o hotel Ambassador. Na chegada tinha um rapaz esperando com cartão desde hotel e eu fui com ele. 50 bolivianos mais 10 para o café de manha a moda americana. O hotel é o melhor da cidade. O quarto era grande, senti-me em casa. Arrumei todo e fui ver a cidade. Uma cidade bonita com uma praça bem cuidada. Para jantar, escolhi o restaurante MANKHA VIA, Av.6 de Agosto, que serve um menu completo, 25 bolivianos, sem bebida. Na agencia ligado ao hotel comprei o bilhete para a excursão para a ilha de sol no outro dia e informei-me referente à viagem até Cuzco.

26.11. sexta: Copacabana, ilha de sol. Saímos para a excursão ilha do sol, 25 bolivianos, a volta das 09.30. É tranqüilizante a viagem de barco no titicaca, céu azul, água azul, de uma clareza incrível. Após mais ou menos 2.30 horas chegamos à ilha. Visitamos um pequeno museu e seguimos com um guia até as ruínas pré-inca, no outro lado da ilha. De la cada um seguiu o seu caminho. Existe uma trilha que travessa a ilha com mais ou menos 10 km. O guia disse, com mais ou menos 3 horas alguém andando bem pode fazer o caminho. Juntei-me a um rapaz da Nova Zelândia e caminhamos firme. Nas subidas senti a falta de ar e precisava parar muitas vezes p/ganhar fôlego. O Zelandés não parou e não tinha outro meio do que ficando ao lado dele. Quando chegamos ao outro lado da ilha, estava feliz, mas exausto. Pouco depois veio o barco e ás 17.30 estávamos de volta em Copacabana.

Jantei no mesmo restaurante do dia anterior. O restaurante é bem freqüentado e tem musica ao vivo.

27.11. sábado: Copacabana – Puno – Cuzco.Tem mais do que uma companhia que sai para Puno/Cuzco. Fiquei com minha agencia ao lado do hotel e comprei a viagem, 75 bolivianos num ônibus leito.

Era o dia da nossa Senhora, a virgem de Copacabana, Patrona de Bolívia e do exercito boliviano. As ruas estavam cheios de turistas bolivianos. Vendiam-se velas e pétalas de rosas. O exercito tocando musicas. Visitei a igreja, que aparece ter não mais do que uns 20 – 30 anos. Muito grande, os torres e telhado revestido com azulejos. Vendo o interior e o altar, acreditei que a igreja foi construída nos anos 1653. O altar é bem no estilo desta época, revestido com muito ouro e prata. Às 12 horas começou a procissão pela cidade até o lago. Soldados do exercito carregavam a virgem. Colocavam a virgem acima de um barco e este acompanhado de muitos outros barcos começaram a viagem no lago.

Eu tinha que ir embora, pois o ônibus ia às 14.00 horas. O ônibus era quase vazio. Na fronteira todu fácil, carimbar passaporte no lado boliviano (pagar a multa de 20 bolivianos por falta do papel de entrada), ir a pé até o lado peruano, carimbar o passaporte e preencher o papel de entrada no Peru. Trocar dinheiro, um US$ 3,3 soles. Na viagem para Puno a paisagem não muda muito em relação ao Bolívia, as mesmas casas feito com tijolos da própria terra, só agora coberta com chapas de zinco. Vi segunda vez um arado de madeira puxado por uma vaca.

Chegamos a Puno às 16.00 horas, 15.00 horas de Peru. O ônibus p/Cuzco ia só ás 20.30, portanto tempo para visitar o lado peruano do titicaca (20 soles). Fomos ver os uros que vivem nas ilhas flutuantes. Aqui encontrei Carola de Berlim (Alemanha), que era apaixonado por Bolívia. Ela dava aulas particulares em inglês para se sustentar. Ela foi para Peru para desde modo (saindo e novamente entrando na Bolívia) prolongar o visto por mais noventa dias.

Os uros estavam bem preparados para a visita de turistas, via-se que era só show, e pagou-se mais 5 soles para ver isso, mais 3 soles para fotografar aquilo, etc... AS 20.30 saímos com o ônibus para Cuzco.

28.11. domingo: Cuzco. Chegamos às 4 horas de manha. Alguns decidiram de continuar dormir no ônibus o que era possível até ás 06.30, mas a maioria saiu como eu. Tinha vários pessoas com placas e fotos de hostales e hotéis. Tinha pesquisado 2 na internet, mas o taxista não os conheceu. Assim fiquei no hotel Cristales. Combinei o preço, que de 35 soles caiu para 28. O dia da chegada, mais ou menos ás 5.00 horas da manha, não era cobrado. Assim cansado como estava, tirei a roupa e caiu na cama e dormi até as 08.30.

O hotel é muito bem localizado, perto de todo. Bem que a cidade é pequena e nada é longe. Fui para o centro, e achei a cidade muito bonita com muitos monumentos bem conservados, jardins e praças lindos. Conforme nosso presidente, aparecia que não estive na América de Sul. Pesquisei outros hostales e residências, achei numa rua lateral da praça das armas a hospedagem Esperadeiro, 15 soles, uma pessoa, 2 = 25, 3 = 36, mas muito precário mesmo. Nos hostales mais bonitos, o preço era de 17 a 25 US$, quarto individual com banheiro. Portanto dividido por duas pessoas deve ficar uns 10 US$ por pessoa. Bem gostei a atmosfera do hotel Cristales.

A noite subia para a rua Quincapata, 2 ruas acima da rua do hotel Cristales. Em todos os lugares vi sinais da época inca, que mostra que a cidade chegou até aqui, já na subida das montanhas. Um espetáculo de luz, vendo a cidade lá embaixo. Ir para a direita até o fim da rua e descendo encontra-se novas ruas e praças não visitados durante o dia.

De manha já tinha comprado a excursão para Machu Picchu, como era domingo não poderiam confirmar para segunda e então comprei p/terça. Pesquisei muito, 110 US$ todo incluído, trem ida e volta, ônibus da estação até a entrada de Machu Picchu, guia, e a agencia ia até o hotel p/levar-me até a estação. Combinamos para ás 05.20 de manha na terça.

29.11. segunda: Cuzco. De manha escrevi p/os amigos e parentes os postais, que tinha comprado na minha agencia, que vendeu também os selos. Mely tours, cuesta del almirante 214, na rua do lado da igreja, descendo do hotel Cristales. Comprei na agencia a viagem até Tacna, 70 soles, depois vi na estação rodoviária, que o ônibus custava só 40 soles. Bem que evitei uma viagem com táxi até a rodoviária e no dia da viagem foram levar-me até a rodoviária. Em dinheiro ia gastar menos 15 soles. Portanto sempre que pode, compre as passagens na rodoviária diretas. A senhora da Mely tours explicou –me diretinho sobre como passar de Tacna para Aricas.

Passei novamente pela cidade, fui até o mercado, em frente da estação do trem p/Machu Picchu, na rua Santa Clara. Tomei novamente suco tirado na hora, de abacaxi, 2 copos por 2.5 soles. No mercado tem bancos para sentar mais ou menos 150 metros com comida muito barata. Mas achei precário demais, até para um mochileiro rigoroso em poupar dinheiro. Na rua santa Clara pode-se ver novamente com que perfeição os incas encaixaram as pedra grandes e polidas e comparar com as pedras colocadas na era após inca. Peru em relação à Bolívia é caro, especialmente na comida. Pesquisei muito e ao lado da Cuzco

igreja na rua Plateros achei um restaurante bonito e relativamente barato. Comi salada, 9 soles, alpaca grelhada, 16 soles, 1 cerveja, 5 soles, sobremesa, 5 soles, total 35 soles = 10,6 US$.

30.11.terça: Machu Picchu. Pontualmente ás 05.20 chegou uma pessoa da agencia para me levar até a estação. Lá tinha muitos mochileiros para fazer a trilha inca. Eu tinha desistido, pois conforme relatório na internet, não é fácil esta caminhada, especialmente na minha idade. A viagem de trem são 4 horas, mas estas passam muito rápido com tanta gente alegre a nossa volta. No meio do caminho saíram os mochileiros para iniciar c/guia a sua caminhada de 3 ou 4 dias. Subimos com ônibus até a entrada do parque Machu Picchu, mais 15 minutos a pé, e lá estava Machu Picchu. Lindo! Incrível! Como escolheram este lugar no meio da mata? O rio urabamba lá embaixo já seguindo para o amazonas. Como conseguiram levar as pedras algumas enormes, até lá? Como fizeram os terraços e levar a terra até estes, para cultivar os produtos para o seu sustento? O que deu a eles a força, pois olhando para os terraços a comida com certeza não era farta. Mais perguntas do que respostas.

Quem não fez a trilha inca, mas sente força pode subir a montanha de Machu Picchu, lá acima tem casas construídas para vigiar a zona à volta. Deve-se ter uma vista incrível. Quem quer, deve subir até as 13.30 horas, cada visitante é registrado e depois fechado o acesso. Quem não quer perder o trem, deve estar de volta na estação ás 15.30, ou vai dormir na aldeia á volta da estação. Diz-se que demora umas duas horas, subindo e descendo firme. Dois rapazes ingleses subiam ás 13 horas e estavam de volta ás 15 horas. Suando, mas feliz.

01.12. quarta: Cuzco – Puno – Tacna. De manha fui dizer adeus à cidade de Cuzco, já com saudades dela. No hotel esperei a agencia para me levar ao terminal e disse adeus a todos. O ônibus Saiu ás 14.30. Ônibus com dois andares muito confortável. Passamos novamente por Puno, já às 21.00 horas da noite. Uma pausa de 30 minutos no terminal Puno para comer, e depois seguimos p/Tacna.

02.12. quinta: Chegada em Tacna as 7 horas de manha, portanto 17 horas de viagem. No terminal muitas taxistas para levar turistas até Arica. Ele tem carros grandes, juntam 4-5 pessoas, cada um paga como no meio caso 12 soles, e sem problemas chega-se a Arica um trajeto de mais ou menos 1 hora. Eles levam-nos direto a policia da fronteira peruana, entregamos o papel que recebemos na entrada do Peru e a policia carimba os passaportes. Depois na policia de Chile, preencher o papel da entrada, carimbar passaporte e o taxista leva-nos até o terminal de Arica. Eram 10.00 horas, pensei que tinha muito tempo, fui comprar o bilhete da Pluma de Santiago p/S.P., para terça-feira dia 7.12. Queria ir com Chile bus que vai quinta e sábado, mas quinta 9/12. Já estava completo.

Paguei 80.000 pesos (137 US$). A mesma viagem comprada diretamente da Pluma em Santiago custa 70.000 pesos. Mas como o Chile bus estava completo queria-me prevenir e comprei a passagem na agencia.

Queria ficar uma noite em Arica, mas como tinha de ir embora de Santiago já na terça, achei melhor seguir direto p/Santiago. Comprei a viagem de Arica p/Santiago ás 13 horas, 18.000 pesos = 31 US$. Bem eram 10.45 horas, comprei um lanche sentei-me, satisfeito curtindo a minha chegada a Chile. Ai veio a Senhora da companhia do ônibus e perguntou nervoso, se queria perder o ônibus. Eram 12.45, portanto tinha esquecido perguntar pela diferença do horário entre Chile e Peru. Engoli meu lanche e corri para a saída do ônibus, aonde cheguei mesmo como ultimo. A bagagem foi novamente rigorosamente revistada. Saída ás 13 horas, passando por um dos desertos mais secos do mundo. Algumas vezes poder-se-ia ver o pacífico.

03.12. sexta: Chegada em Santiago. Dormi bem, quando acordei passamos ainda por terras muito áridas , mas já havia muitos campos com irrigação, plantado com uvas ou arvores de fruta. Chegamos às 15 horas = 27 horas de viagem, no terminal central = estação do metro central. Procurei a Pluma p/confirmar a viagem e fui informado que este sai no terminal, estação do metro universidade de Santiago. Percebi que a linha vermelha do metro atravessa toda cidade acompanhando a avenida principal Alameda Grnl. Fernando O Higgins, que passa pelo centro com as estações de metro, los Herões, Moneda, Universidade de Chile e Santa Lucia, todos perto do centro. Fui para o terminal da estação metro Universidade de Santiago, encontrei a Pluma e confirmei a minha viagem.

Agora procurar um hotel. Tinha anotado 2 endereços de hostales e o albergue da juventude, na calle cienfuegos, 151. Um era Rucaweguesthouse, na Av. Espanha 62, fone 56 02 6886382. Eles cobram 4.000 a 6.000 pesos, 11US$, conforme o quarto single ou duplo com café de manha, mas estava completo. Telefonaram p/um hostal com mais ou menos os mesmos preços, mas também estava completo. Para o albergue não queria ir, porque tinha só quartos com 8 camas, 12 US$. Fui ver alguns hotéis na Alameda Grnl. Fernando O Higgins, tudo a volta de 14.000 pesos. Fiquei com um destes, já cansado da andança, quando a recepcionista informou que tinham um hotel mesmo no centro, n\a calle Londres, Hotel Londres pelo mesmo preço, iam pagar o táxi se queria ir para lá. Fui e gostei o bairro Paris-Londres, gostei do hotel, 24 US$ com café de manha = 14.000 pesos. Quando saio paguei só 13.750 pesos por noite, porque o valor do US$ tinha caído nestes dias.

Tomei banho, descansei peguei um mapa da cidade na recepção e saiu p/jantar. Entrei num barzinho comi pão com lombo, um chope de meio litro de cerveja, 8.000 pesos, 13,7 US$. Na frente tem um supermercado e comprei frutas e iogurte para sobremesa.

04.12. sábado: Santiago. Fui com metro até a estação Baquedano e de lá a pé até o parque da cidade, subi com o elevador e depois a pé até o santuário de la imaculado concepção, virgem de cerro San Cristobão. A vista de lá é fantástico, para todos os lados da cidade até as montanhas cobertas de neve. A maioria das pessoas eram turistas. Desci a pé e peguei o metro até a estação Universidade de Chile e entrei no calçadão do Passeo Ahumada. Neste passeo até a praça das armas e de lá até o mercado e nas ruas da esquerda e direita tem quase todo o que deve ser visto de prédios históricos em Santiago. Pensei que estava na Rambla de Barcelona, cantores, pregadores, pintores, dançarinos, venda de artesanato, tinha tudo p/animar a cena, adorei. O centro estava cheio de pessoas. O mercado fecha às 17.00 horas, mas abre domingo também.

05.12. domingo: Santiago. Passei novamente pelo calçadão, fui até o palácio Moneda, infelizmente a praça em frente estava em obras e fechado com tapumes, mas dava para ver o palácio. Depois fui para o mercado, la dentro tem muitos restaurantes servindo comida à base de peixe e mariscos. Novamente muitos turistas. À tarde fui para a estação central, queria comprar uma viagem para Segunda para Vale Nevado ou Los Andes. Não encontrei e como era domingo era difícil obter informações. Fui a pé até o calçadão e deixei-me novamente envolver com a vida do centro da cidade.

06.12. segunda: Santiago – Viña del mar – Santiago. Como não tinha achado ônibus p/Val Nevado ou Los Andes, fui para a estação central e comprei a viagem ida e volta para Viña del Mar. O preço 4600 pesos, ida e volta, 7,9 US$. Sai as 09.30, mas tem ônibus quase cada hora. São 120 km, 2 horas de viagem. Chegando à cidade, alguns metros para o centro, na Av. Valparaiso, encontrei um posto de informação turístico. Pedi um mapa da cidade e fui a pé aprox. 15 minutos até a praia. Primeira vez na minha vida banhei os pés no pacifico. Tomei um gostoso chocolate quente com doces num dos cafés na praia. As 16.30 voltei p/Santiago.

Na terça quando fui ao terminal da estação ¨Universidade de Santiago¨, vi que os ônibus partem desde terminal p/Valle Nevado, Los Andes e Portillo. Portanto se quer ver neve, vai para este terminal.

07.12. terça: Santiago – São Paulo. Levantei, arrumei a minha bagagem pela ultima vez, tomei o café de manha e fui com metro até o terminal ¨Universidade de Santiago¨. O hotel já tinha pagado na noite anterior. Cheguei ao terminal as 08.30, fiz meu check-in na Pluma. Juntei os pesos e trocei as notas que sobraram, recebendo 15 US$, com o resto das moedas comprei chicletes e chocolates para a viagem. Como comprei a minha passagem com antecedência, tinha escolhido um bom lugar. O ônibus estava quase cheio, só 4 lugares vazios.

O Ônibus saiu às 9.00 horas. O Pessoal era o motorista e dois ajudantes, que serviram café e lanches, limparam o ônibus e avisaram sobre coisas importantes. Seriam 57 horas de viagem, com a volta de 45 pessoas num espaço pequeno.

Para a fronteira o bus subia curvas e mais curvas com vistas fantásticas sobre as montanhas. Passamos pelo Aconcágua, monte mais alto do mundo fora das himalaijas, com 6962 m de altura. Peça o ajudante do bus para avisar, se não você perde este momento único na sua vida.

Na fronteira a policia de Argentina e Chile estão no mesmo prédio, o ônibus entra e todos saem. Os documentos já com antecedência eram recolhidos pelo pessoal da Pluma, a bagagem era checada só por amostra, e assim seguimos em menos de 30 minutos, agora descendo para a planície de Mendonza. À noite paramos para jantar. Era incrível o preço, cerveja, garrafa de um litro e um pão com lombo enorme por 8,5 pesos = 3US$.

08.12. quarta: Santiago – São Paulo. De manha chegamos a Uruguaiana, passamos à fronteira, todos batendo palmas, estávamos de volta no Brasil. À noite chegamos a Porto Alegre, aonde já saíram alguns passageiros.

09.12. quinta: Chegada em São Paulo. A viagem era muito agradável, sugiram muitas amizades entre os passageiros. Paramos p/almoçar num posto da estrada, muito grande, vendia-se artesanato, frutas da região, brinquedos, lembranças, livros etc. Podia-se pedir refeições completas, churrasco ou lanches. Tomei um lanche porque com tanto tempo no ônibus à fome não era muito grande. Chegamos ao terminal Tieté às 17.45 horas. Muitos aplausos para o motorista e o pessoal da Pluma (acho que trocaram 4-5 vezes o motorista na viagem), abraços e até lagrimas entre os passageiros. Acabou a viagem.

Só para informação:

Durante a minha viagem, 1 US$ = 8 bolivianos, 3,3 soles, 580 pesos chilenos, 3 pesos argentinos.

Na Bolívia e no Peru é fácil pagar em dólares, especialmente as passagens e os hotéis. No Chile também se aceita valores altos em dólares. Se você ficou com dinheiro de um pais visitado, é fácil trocar, especialmente nos terminais de ônibus, até moedas podem ser trocadas. Nunca vi discutir o cambio, se há uma alteração, aparece que alguém informa todos os cambistas.

Perguntas?

Meu e-mail esta no inicio do diário.

Abraços Dieter



Volta sem ser por santiago

Voltar sem ser por Santiago!

Eu queria ver Santiago. Sem querer ver Santiago e sabendo o que sei hoje, ia mudar o roteiro um pouco.

Subida de St. Cruz via Cochabamba até
La Paz (ver meu Diário para o Amazonas Peru - Brasil sobre este trecho), e depois conforme meu Diário.

Volta de Cuzco até Arequipa, ver o cânon mais profundo do mundo,
3600 metros e Arequipa é uma cidade bonita (3 dias), e depois conforme meu Diário via Tacna até Arica no Chile.

De Arica com ônibus até San Pedro da Atacama uma vila no deserto encostado aos Andes (2 dias). San Pedro é uma atração turística grande, mundialmente conhecido pelos mochileiros. De lá, se tem sorte com trem até Uyuni (vai só uma vez por semana) ou com bus (diário). Em Uyuni conforme meu Diário. Depois voltar via Potosi - Sucre - St. Cruz - Quijarro com trem, etc.
Qualquer pergunta, eu estou aqui.
Abraços Dieter

Oi Maycon,

A sua idéia de ir até Pedro da Atacama conforme acima e depois via Salta – Assuncion – Foz de Iguaçu para SP acho valido.

Cheguei agora da minha viagem de 58 dias. O fim foi Santa Cruz direto até Assuncion/Cidade de Leste, á pé pela ponte de amizade para Foz de Iguaçu e de lá para São Paulo.

Tenho pelo menos 10 razões fortes para não sugerir este caminho. Atraso, chuva, poeira, lama, policia anti-drogas, mais caro etc., mas para mim valeu pela experiência e de curtir um pouco aventuras.

De Santa Cruz até Cidade de leste paguei 50 US$ no terminal Santa Cruz, era uma companhia de Paraguay (correndo todo bem 36 – 40 horas). Foz de Iguaçu – SP 18 – 19 horas com sorte, nosso bus entrou na malha fina resultado 5 horas de atraso. Paguei 111 Reais de Foz de Iguaçu até SP.

O mais barato e mais rápido é sem duvida voltar via Santa Cruz – trem da morte - Corumbá – SP.


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